O resumão de Santiago

Não se assustem com nosso sumiço no blog, mas é que depois de 3 dias esquiando 8 horas por dia, sem parar pra comer, beber água ou ir ao banheiro a desidratação e o cansaço tomaram conta da turma... o que não significa que aproveitamos menos a viagem.

Finalzinho do "Pôr da Lua", visto da varanda de nosso apartamento
Outro vacilo foi que simplesmente esquecemos os carregadores das câmeras, então eu fiquei sem bateria na minha e limitamos drasticamente o uso da câmera da Tutu... e só tarde paramos para pensar um pouco e nos lembramos que os celulares poderiam nos salvar... o problema é que até agora não conseguimos reunir todas as fotos.






Bem, naquele último dia de Valle Nevado a turma voltou a se dividir, pois a Tutu e Christiano desceram para Santiago logo pela manhã e ficaram passeando por lá com a Lara, enquanto o restante da turma, fominha por esqui, permaneceu nos Andes em busca de novos limites.

As esquiadoras
E esta ideia de "novos limites" tomou conta desta turma. Ao final, todos abandonaram a monótona pista de treinamento e foram completar o primeiro circuito... o pessoal do teleférico chegou a cansar de nossa turma, sempre presente por lá, cada vez com tempos mais curtos no circuito.

Ao final do dia já estávamos profissionais no esqui. Eu e Cláudio encaramos uma pista mais alta, de dar frio na barriga, enquanto as garotas ficaram batendo recorde de tempo na pista lá de baixo... fechamos o Valle Nevado com chave de ouro.




Até a garota Red-Bull, a Rafa, aproveitou o dia sem pausa pra descanso... só não esquiou, ainda...


Depois encaramos a descida até Santiago, onde reencontramos o restante a turma e fomos fechar o dia num excelente restaurante italiano, onde matamos as saudades de comida boa (desde o Macarrão a Los Andes que não comíamos de verdade), com camarão, pizza, calzone e um carmenere.


No dia seguinte acordamos cedo, encaramos um café da manhã com cara de almoço e então tomamos um daqueles busus vermelhos de turistas para então conhecermos Santiago.

A primeira parada foi próximo ao Cerro San Cristóbal, mas não sei por que resolvemos parar num ponto antes e acabamos de frente pra um tal "Pátio Bella Vista", uma área lotada de restaurantes e lojinhas que nos tomaram mais de hora vendo as coisinhas chilenas. Ao final, foi uma boa passar por lá, pois o pessoal encontrou umas coisinhas legais, compraram os postais e ainda conhecemos o lugar que já nos tinham sugerido.

Seguimos o caminho para o Cerro e, chegando lá, a ingrata surpresa de que o funicular estava parado para manutenção a partir daquele dia e nossa opção seria a subida por ônibus (o teleférico, segundo o guia do ônibus, está parado "hace años"). Perdeu um pouco da emoção, mas a vista lá do alto continua fantástica.
Aproveitamos para tirar fotos e tomar um picolé chileno.



Na descida do Cerro voltamos ao Pátio Bella Vista onde mandamos ver em um "almoço de patrão", como diria o Christiano...
Almoço de patrão

O picolé de camarão da Lara

De barriga cheia, fomos à Plaza de Armas onde, como sempre, havia um zilhão de pessoas, um monte de eventos... visitamos a igrejona e de lá caminhamos até o palácio do governo (Moneda) onde topamos com um parente do Bock.

Plaza de Armas

O Bock no Chile??




Cerro Santa Lúcia, visto pelo outro lado da avenida
Então tomamos de volta do busu vermelho e com apenas uma parada infeliz no Cerro Santa Lúcia (a passarela para atravessar a rua até o Cerro estava fechada e então não fomo lá) seguimos até o hotel.
Pausa rápida para um banho e de lá fomos novamente buscar um restaurante, desta vez para comer uma paella e que, por coincidência, fomos num mesmo onde já havíamos comido uma destas em 2006... excelente!




A tradicional visita ao vinhedo já estava praticamente fora de nossos planos quando resolvemos voltar atrás e dedicamos a manhã do domingo para isto. Na correria, pois este seria nosso último dia em Santiago.
Resolvemos por ir no Concha y Toro, uma vez que o acesso é mais fácil, e optamos pela viagem de metrô, o que nos economizou uma grana. A viagem foi super tranquila e a Bia fez sua viagem inaugural num metrô.

A velocidade incrível...
Na escadaria da estação
O vinhedo da Concha y Toro é passeiozinho feito pra turista, mas é legal e certamente foi um dos passeios mais bacanas que fizemos naquele final de semana.

A foto na entrada do Concha y Toro
Ao final do tour guiado
Sempre que pensamos em desistir do vinhedo, a desculpa era que as crianças não aproveitariam, só que ao final do tour guiado (que foi interrompido por falta de luz) resolvemos sentar no gramadão da entrada enquanto esperávamos a turma terminar de comprar vinho e foi lá onde as crianças mais se divertiram... as crianças pequenas e as crianças grandes também, pois resolvemos abrir um vinho ali mesmo e a festa foi geral.

















Um brinde ao Chile
Do Concha y Toro, tomamos o metrô de volta a Santiago e com uma troca de trens chegamos ao "El Giratório", um restaurante bacana onde o local das mesas fica girando e nos dá uma visão legal de Santiago, do Cerro San Cristóbal e da Cordilheira dos Andes.

El Giratório
Depois do Giratório tomamos o metrô novamente até o monumento aos aviadores, uma praça com umas fontes legais, onde até tirei um cochilo no gramado. De lá, novo metrô até o hotel, uma pausa rápida e nova saída para o jantar num restaurantezinho meia-boca que conseguimos encontrar em Santiago.

E uma festa só na volta pra casa na segunda, todos já com saudades e vontade de voltar... ah, e com planos de repetir a aventura no próximo ano, mas rumo a Machu Picchu...

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