Serra do Cipó - Cachoeira do Tabuleiro

Esta história de blog não é nada fácil. Quando começamos com este, eu tomava o cuidado, em toda viagem, criar a publicação como rascunho para então escrever depois.
Pois bem, abri agora os rascunhos e me deparei com um monte de viagens legais que acabei não escrevendo no blog. É claro que tivemos também viagens que não nos convencem a escrever algo sobre, não por não ter sido legal, mas por ser meio que rotineiro... As idas mensais para Vitória, Rio, Beagá podem não atrair muito público, então, quanto tiver um tempinho, escreverei aqui alguns resumões sobre estas cidades.
De qualquer forma, se o que você busca é dica de hotéis e atividades nestas cidades, busque minhas contribuições no meu perfil do TripAdvisor, pois procuro sempre atualizar lá como minhas opiniões.


Bem, ainda que existam as viagens rotineiras, é claro que existem também algumas que nos trazem histórias e certamente merecem ser compartilhadas e, da lista das rascunhadas, certamente a primeira a publicarmos tem que ser a visita à Serra do Cipó, que deixou imperdíveis lembranças, não só pelas paisagens que nos foram apresentadas, mas também pela excelente companhia que tivemos nesta aventura.

E aventura deve ser mesmo a palavra mais adequada para usarmos nesta publicação, e vocês vão entender logo.

Para começar nossa aventura, saímos daqui de Barão Geraldo pela tarde, sentido Beagá, aonde encontraríamos parte da turma. Nada menos que 600 km depois, fomos procurar supermercado, arrumar todos, etc. para, enfim, sairmos rumo ao vilarejo de Tabuleiro.
Com o carro lotado, "despachamos" a Carol de ônibus primeiro e a reencontramos em Conceição do Mato Dentro/MG, por volta da meia-noite, isto já no miolo da Serra do Cipó, a cerca de 170 Km ao norte de Belo Horizonte/MG.
E ainda não terminou aí, pois de lá tivemos ainda mais 16 Km de estradinha de terra até o vilarejo de Tabuleiro, onde finalmente nos hospedamos.

Ainda que estivéssemos em um albergue (o Hostel Tabuleiro Eco Hostel, que recomendamos, pois nos atendeu muito bem) bonitinho e cheio de quartos, nossa opção foi pela forma mais divertida (e preferida): barracas!


E é claro que, depois da viagem e de montar as barracas num frio congelante (estávamos em Julho), a fome apertou pra valer. Então, rolou um rango da madrugada logo em seguida...



E ainda sobraram forças pra bater papo e curtir a acampamento ... #dormiréprosfracos

Na manhã seguinte, com muita preguiça, tomamos um café bem caprichado e saímos do albergue em direção à portaria do Parque Estadual Serra do Intendente. Lá buscamos informações enquanto esperávamos o Samu, Clarice e Marina, que vieram a complementar a turma (as viagens com amigos são sempre as melhores).



Daí em diante tínhamos apenas as canelas pra nos levar até nosso objetivo - a Cachoeira do Tabuleiro, que já víamos de longe em uma paisagem rodeada pela rica vegetação do cerrado (aqui ainda com a uma pequena influência da mata atlântica).











As flores do cerradoHá um esquilo nesta foto

E como o mês de julho é bastante seco em Minas, quando alcançamos a água pudemos acompanhá-la entre as pedras  até o poço da cachoeira. Menos água significou uma cachoeira menos exuberante, mas, por outro lado, permitiu que todo o grupo chegasse até o final da trilha sem problemas.

Todo o esforço foi recompensado!



















A Cachoeira do Tabuleiro, com seus 273m de queda livre, é a mais alta de Minas e a terceira mais alta do Brasil. Um espetáculo!

















E ao final a alegria de toda a turma pela conquista

E quem pensa que acaba por aí, está muito enganado, pois esta tonelada de fotos foram tiradas só no primeiro dia.
De lá, desmontamos o acampamento em Tabuleiro e seguimos para a área de camping ao pé da Cachoeira Véu da Noiva para um merecido jantar.



E para os que já pensam que fomos lá só para comer, no dia seguinte acordamos cedinho e encontramos com a última integrante da trupe: Lara aventureira! Logo fomos até a portaria do Parque Nacional da Serra do Cipó, de onde iniciamos uma caminhada sob Sol forte, rumo à Cachoeira da Farofa.



Além desta foto, não avançamos muito. O Sol tirou as forças da turma, o sono derrubou as pequenininhas, e a idade pesou nos mais velhos. Então achamos melhor abortar o plano de passeio dentro do Parque e retornamos à área de camping para tentarmos aproveitar melhor o dia.

E não deve ser difícil imaginar o que fizemos logo que chegamos lá, né?

Comer, é claro! Um espaguete sensacional e fondue de chocolate de sobremesa!! Palmas pra Clarice!!







Enfim, comemos tanto que nem conseguimos escrever ao final...

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