Cairns e a Grande Barreira de Corais

Nada menos que 5 horas de vôo nos levaram de Auckland para a calorenta e úmida Cairns, no nordeste da Austrália, principal ponto de acesso à Grande Barreira de Corais.

A primeira impressão não foi das melhores, mas aproveitamos o dia para lavar as roupas, sacar dinheiro, comprar algumas coisinhas... uma merecida pausa na adrenalina para descansarmos um pouco para o que ainda viria pela frente.

Preparados para nosso primeiro mergulho
Ao final do dia, fomos caminhar pela cidade em busca de um jantar e nos deparamos com uma cidade alegre, organizada e uma orla atraente não por obra da natureza, mas pelos retoques dados pelo homem. Já que a praia não é das mais aproveitáveis, fizeram uma imensa e bonita piscina publica na orla, com toda a infra-estrutura necessária, incluindo salva-vidas, areia, água salgada, banheiros, área para churrasco... Fantástico!

No dia seguinte, tomamos um barco, logo pela manhã, com rumo à Grande Barreira de Corais. Uma hora e meia de viagem e já estávamos à beira do recife onde teríamos alguns dos momentos mais memoráveis destas férias.
Nosso passeio era uma "Introdução ao Mergulho" e já na viagem de ida tivemos nossas primeiras instruções.

Chegando ao recife logos fomos nos aprontar para iniciarmos nosso primeiro mergulho. Não há palavra para descrever o mergulho com cilindro. Uma sensação de liberdade por estar "voando" em um universo completamente novo para nós três.






Vista para o barco onde dormiríamos



Entramos na casa do Nemo e encontramos toda a sua colorida turma por lá, num azul sem igual. Inúmeros tipos de peixes, corais de todas as formas e cores... Indescritível!






Nosso passeio incluía uma noite no mar, então transbordamos a um barco maior onde faríamos mais alguns mergulhos e bastante snorkel.
Pela noite, como o barco é a única iluminação disponível na área, diversos peixinhos ficam ao seu redor, o que atrai peixes maiores e uma infinidade de tubarões.
Somente mergulhadores certificados podem entrar no mar nesta hora e, então, ficamos de fora da diversão, mas foi emocionante ver como até este temido animal convive pacificamente com o ser humano... Não tenham dúvidas, eles é que são a parte vulnerável nesta relação.
Quando os mergulhadores retornaram ao barco, descemos  à plataforma usada para entrar no mar e o comandante sugeriu que deitássemos nela com a cabeça para fora, usando os óculos de mergulho. Ele baixou lentamente a plataforma até quando a água começou nos atingir, o que permitia ver os tubarões embaixo d'água, aos montes e a poucos centímetros de nossos rostos, o que muitas vezes nos obrigava a tirar o rosto da água, receosos pela proximidade... Fantástico!










Acordamos cedo no dia seguinte para acompanharmos o nascer do Sol.Começou bonito, mas tivemos de abandonar este espetáculo porque chegara a hora de mais um mergulho.





Mergulhar no amanhecer foi outra experiência única. Parece que os peixes estão mais curiosos, então se apresentam aos montes e fazem com que a meia hora que ficamos sob a água passe num piscar de olhos.








Assim que voltamos para o barco, fomos logo fazer um snorkel, só eu e Carol pois a Gabi estava mareada desde a tarde do dia anterior.
Afastamos um pouco do barco e para nossa surpresa topamos com uma grande tartaruga num suave passeio. Fantástico! Sublime!
Ao final da manhã tivemos nosso ultimo mergulho, quando novamente topamos com a tartaruga e pudemos "voar" com ela em sua casa, numa experiência única para nós. Ainda pudemos ver peixes incríveis e até um pequeno tubarão... E já não tenho mais os adjetivos para descrever...









Carol ao lado de uma tartaruga

Carol "voando" com a tartaruga



Após um novo transbordo, retornamos a Cairns para mais uma noite antes de partirmos para Sydney.
Teríamos de dormir lá para completarmos as 18 horas de adaptação necessárias após um mergulho, prazo este em que não podemos tomar vôo.

Fechamos nossa estadia por lá com um novo passeio para jantar, abaixo dos infinitos e imensos morcegos que passeavam por lá...

Naquele momento Cairns já nos soava como um lugar agradável, onde moraríamos facilmente (com ar condicionado, claro).

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