Van Gabh passou por aqui!

Depois de um turno de "zero hora" tranquilo e chuvoso, cheguei em casa meio que "zumbizando". Segui direto pra cama, escoltada pelos cães super animados. Dju e Gabye pareciam estar no sétimo sono. A casa logo ficou em silêncio novamente, e eu apaguei rapidinho.
Aí, depois de algumas horas, o Dju me acordou chamando pro Samba! Êta convite bom! Pulei da cama animada e fui chamar a Gabye. Não é que me deparei com a menina toda "camuflada" com pinceladas de tinta?!
 - Uai Gabye, que rolou essa noite? : )
 - Cá, cê já viu lá na sala? Vamos lá pra você ver...
Convocamos o Dju e seguimos pra sala...



Esse sorrisão da Gabye me faz ganhar o dia!




...


Dju e eu ficamos admirando a obra da Gabye por alguns instantes, com sorriso bobo e orgulho de tio estampados no rosto.



Hoje à noite tem mais um turno de zero hora. Vou trabalhar imaginando quanta coisa legal deve estar acontecendo por aqui! ; )

Trupe completa!!!



Cheguei em Barão Geraldo pra aprender a dança do coala com a Dot! Agora vamos engrossar o coro dessa contagem regressiva: faltam só 10 dias pra gente ir ver canguru do outro lado do mundo!... A primeira mala da viagem já ta pronta. : )

Cães sem donos

O maior desafio nesta nossa viagem, sem dúvida, não estará lá na Oceania, mas sim aqui em Barão Geraldo: “Deixar os cães felizes durante o período em que estaremos fora”.
Carol explicando pra Dot o que encontraremos por lá
Quem já veio aqui em casa sabe que os verdadeiros donos da casa são Dot, Totó e Bock, que gentilmente nos cedem este espaço para morarmos com eles. Só que eu acho que eles já se acostumaram com nossa presença por aqui e acabam sentindo falta quando estamos fora, o que nos deixa com um aperto no coração quando pensamos em nos distanciar por tanto tempo.
É claro que eles não nos acompanharão nesta viagem, primeiro pela dificuldade que isto seria, pois não é comum encontrar hotéis preparados para cachorros deste porte (cada um pesa uns 30 Kg), segundo porque custa muito caro (uma viagem de avião aqui pelo Brasil mesmo já nos custaria o preço de uma passagem por cão mais uns R$ 10,00/Kg, além de despesas com atestados, veterinários, etc.).
Viajar para outro país ainda acrescenta fortíssimas restrições sanitárias, com destaques a países como Austrália e Nova Zelândia. E, para dificultar ainda mais, cães brasileiros são rejeitados em boa parte do mundo porque algumas doenças importantes, como a raiva, ainda não foram erradicadas por aqui.
Até alguns de nossos vizinhos, como Argentinha e Chile estão na nossa frente neste quesito.
Dot entrando no clima
Quando a Dot era novinha, levamos conosco numa viagem a Belo Horizonte. Foi muito legal levá-la a alguns butecos que marcam nossa história em Beagá, até no Soneca acho que ela foi, mas ficamos com a conta de uma sandália destruída e com o aprendizado de que não era fácil este tipo de turismo. Dava dó deixá-la sozinha em casa, mas com a chegada do Totó percebemos que dois cães dão muito menos trabalho que um cão só e, de quebra, vimos que eles ficavam muito bem, um cuidando do outro. Algumas vezes até deixamos câmeras pela casa que podíamos acessar via internet e vimos que fora o tempo em que estavam dormindo, que é a maior parte do dia, eles brincam normalmente.
Mas ainda assim, o tempo máximo que estivemos longe deles foi de cerca de 10 a 12 dias, agora estamos planejando mais que o dobro disto...  para 10 dias, deixamos uma montanha de ração, água por todos os lados e pronto, mas agora teríamos de deixar pelo menos uns 20Kg de comida, o que se torna um bocado complicado numa época úmida como nosso verão.
Bock fazendo bagunça, pra variar
Deixar os cães em algum hotel com um mínimo de qualidade é caro demais, e ainda deixaria a casa abandonada (acreditem, eles protegem bem).
Então a nossa decisão já estava tomada e deixaríamos em casa mesmo, só que teríamos que preparar uma estrutura para isto.
Ração, brinquedos, câmeras, água, anti-pulga, iluminação, proteção pras plantas, etc., etc., etc...  é muita coisa... No final das contas, novas linhas na planilha de despesas, e é claro que não pensamos nestas quando iniciamos os preparativos.
Si quieres el perro, acepta las pulgas
E o modo Totó de conhecer um coala
Além do apoio da família, dos vizinhos e da eleição de uma “dog sitter” para passear e limpar a sujeira deles, tivemos de preparar a casa e até prepará-los para o período de nossa ausência, como vocês podem ver nas fotos desta publicação. A casa já está totalmente no clima da Oceania e eles não poderiam ficar de fora desta festa.
Estaremos acompanhando eles de lá, com câmeras pela casa e, se surgir alguma imagem legal deste "monitoramento on-line", não tenham dúvidas de que publicaremos aqui no blog.

A casa no clima da Austrália


Viagem com amigos


Neste momento, faltando 25 dias para nossa partida, já estamos com praticamente tudo pronto. Fechamos toda a programação daqui, mas deixamos pra contratar alguns passeios quando estivermos lá, pois gostamos de ter alguma flexibilidade na viagem e fatores como chuva, empolgação e tal podem alterar a programação no meio do caminho.
Fechamos todos os hotéis, exceto o de Sydney, que está sendo avaliado por Cipriano e Diana.
Não saiu barato! Neste momento nossa estimativa é de um estouro no orçamento inicial em nada menos que 21%. Não é pouco, tendo em vista o porte da viagem que nos levou a um orçamento inicial bem alto, mas se levarmos em conta que o preço do dólar aumentou 23% desde o dia em que compramos nossas passagens até agora, dá pra entender a principal causa deste estouro orçamentário...  Só nos resta torcer para que o Real dê um gás até Março para nos ajudar um pouco.

Mas vamos ao principal, e que passou despercebido aí no início. Cipriano e Diana estarão conosco também em Sydney, ainda com familiares da Diana.
Quando planejamos a viagem, escolhemos uma estadia maior em Melbourne porque lá estavam nossos objetivos: Paulo, Diana e Bruno. Acontece que por força da vida, e do trabalho, o Brunão não estará em Melbourne nos dias em que estaremos lá, mas ele nos encontrará em Rotorua no dia 24, nos acompanhando até a saída da Nova Zelândia, no dia 29.
Então chegaremos lá na Austrália e já encontraremos Cipriano e Diana. Ficaremos 7 dias com eles, vamos pra Nova Zelândia e depois de 7 dias sem os amigos, já teremos a visita do Bruno, que fica conosco mais 5 dias. Aí temos uma pausa de 3 dias sem os amigos em Cairns e Grande Barreira de Corais, então seguimos para Sydney, onde teremos mais 5 dias com os amigos.
Como eu disse em uma publicação anterior, o objetivo de nossas viagens é sempre o de visitar amigos... e o objetivo será atingido plenamente nesta viagem.

Agora, a parte mais difícil da viagem é segurar a ansiedade. Quando já está tudo pronto fica mais difícil ainda...

Por quê Austrália e Nova Zelândia?


A ida para a Austrália desde o Brasil tem duas opções, uma atravessando o Pacífico e outra atravessando o Atlântico. A opção pelo Pacífico, com escalas em Santiago/Chile e Auckland/Nova Zelândia era a que mais nos atraia inicialmente, e também a mais curta (contando horas voando), mas por outro lado, era a mais cara. A opção mais barata, via Chicago/EUA nos deixaria nada menos que 40 horas voando e ainda exigiria o processo de visto americano para a Gabi (a sobrinha que nos acompanhará na viagem). A opção perfeita era a segunda mais barata, com o segundo menor tempo, fazendo escala em Johanesburgo/África do Sul.

A escala em Johanesburgo nos atraia muito, pois é mais um lugar que queremos conhecer e poderíamos aproveitar e ficar alguns dias por lá sem custos adicionais com viagens, mas uma coisa que aprendemos em nossas viagens no passado é: “Não tente conhecer o mundo todo de uma vez”.
Aquelas viagens de “conhecer 20 países da Europa em 15 dias”, ou “visitar Miami, New York, Washington, Niágara e Las Vegas em uma semana”, simplesmente não funcionam. Você passa por lugares fantásticos, mas tem apenas 5 minutos para tirar uma foto e seguir para o aeroporto.
Em minha opinião, um destino é composto de paisagem e cultura. Isto inclui a história, os costumes, a língua... Conhecer um lugar é entrar num supermercado e comprar o suco que os nativos compram, pegar o ônibus ou o metrô no dia a dia, conversar com as pessoas, fazer amigos por lá, etc. Resultado disto, o Safári fica para uma oportunidade futura.

Vale explicar também o porquê da escolha de Austrália e Nova Zelândia, né!?
Bem, desde que tenho alguma condição de tomar as decisões por viajar, ou talvez até mesmo antes disto, foram poucos os amigos que não visitei... o principal destino de minhas viagens é a casa de um amigo. Já conheci lugares legais assim e a Austrália será mais um destes. Quando o Brunão Reis abandonou o quarto que ele tinha aqui em casa pra ir viver na Austrália eu não tinha dúvidas que seria um destino breve. Com a ida do Paulo Cipriano pra Melbourne, a visita já era certa. Planejamos inicialmente para Julho/2011, mas por diversos motivos tivemos de adiar. Por coincidência, pois o Cipriano teve de vir ao Brasil naquela data, por questões pessoais. Ao final concretizamos os planos para Janeiro/2012, data que ainda viabilizaria a ida da Gabi, acrescentando um encanto extra à aventura.
Quando olhamos pra Austrália é impossível não ver a Nova Zelândia (Zelândia = terra do Zé) lá no cantinho do mapa e, se você se descuidar e olhar pra lá. Impossível não se encantar.
No fim estamos fazendo uma viagem à Nova Zelândia (terreiro novo do Zé), com uma escala caprichada na Austrália.

Até este momento em que escrevo, esta é a programação atual:
Data
Cidade onde dormiremos
seg 09/jan 12
Barão Geraldo, Brasil
ter 10/jan 12
Sydney, Austrália
qua 11/jan 12
Melbourne, Austrália
qui 12/jan 12
Melbourne, Austrália
sex 13/jan 12
Melbourne, Austrália
sáb 14/jan 12
Melbourne, Austrália
dom 15/jan 12
Melbourne, Austrália
seg 16/jan 12
Melbourne, Austrália
ter 17/jan 12
Queenstown, Nova Zelândia
qua 18/jan 12
Queenstown, Nova Zelândia
qui 19/jan 12
Queenstown, Nova Zelândia
sex 20/jan 12
Queenstown, Nova Zelândia
sex 20/jan 12
Franz Josef, Nova Zelândia
sáb 21/jan 12
Franz Josef, Nova Zelândia
dom 22/jan 12
Franz Josef, Nova Zelândia
seg 23/jan 12
Wellington, Nova Zelândia
ter 24/jan 12
Rotorua, Nova Zelândia
qua 25/jan 12
Rotorua, Nova Zelândia
qui 26/jan 12
Rotorua, Nova Zelândia
sex 27/jan 12
Auckland, Nova Zelândia
sáb 28/jan 12
Auckland, Nova Zelândia
dom 29/jan 12
Auckland, Nova Zelândia
dom 29/jan 12
Cairns, Austrália
seg 30/jan 12
Cairns, Austrália
ter 31/jan 12
Cairns, Austrália
qua 01/fev 12
Sydney, Austrália
qui 02/fev 12
Sydney, Austrália
sex 03/fev 12
Sydney, Austrália
sáb 04/fev 12
Sydney, Austrália
dom 05/fev 12
Sydney, Austrália
seg 06/fev 12
Sydney, Austrália
ter 07/fev 12
Barão Geraldo, Brasil

Como eu disse antes, este tipo de viagem nos proporciona imprevistos, sejam eles escolhidos por nós ou não, então esta programação pode mudar.

No decorrer da viagem vamos tentar falar um pouquinho de cada uma das cidades. Ainda que não tenha uma publicação por dia, vou tentar ao menos uma publicação por cidade, mas em resumo, os destaques delas são:

Melbourne/AU: Amigos, passeio de balão, paisagens

Queenstown/NZ: É a capital mundial do esporte de aventura. Estamos planejando paraglider, e outras aventuras por lá. De lá iremos a Milford Sound, que pelas fotos é um lugar sem igual. Aí alugaremos um carro que usaremos no caminho até Auckland.
Há uma chance de encontrarmos com o Brunão aí, que nos acompanhará em parte da viagem.

Franz Josef/NZ: Tem um glaciar onde planejamos algum trecking ou algo assim.

Wellington/NZ: É a capital da Nova Zelândia e devemos somente dormir por lá no meio da viagem até Rotorua, após a travessia do Estreito de Cook (que separa a Ilha Sul da Ilha Norte).

Rotorua/NZ: Disputa com Queenstown o posto de cidade mais visitada da Nova Zelândia. Faremos um rafting que passa por uma caverna que tem umas lagartas que brilham no escuro.

Auckland/NZ: Vamos passear nas redondezas e tomar o vôo de volta à Austrália.

Cairns/AU: Será nossa base para mergulhos na Grande Barreira de Corais (devemos dormir uma ou duas noites no barco).

Sydney/AU: Provavelmente estaremos novamente com o Paulo Cipriano conhecendo a cidade e redondezas. Daí tomaremos o vôo de volta ao Brasil.

Bem, vamos deixar mais para uma próxima publicação...

Dicas para uma viagem longa


Não é difícil entender a inspiração para um Blog se um dia você já viajou para lugares distantes como a Austrália e a Nova Zelândia.

Viajar para a Argentina, por exemplo, permite que você pare pra pensar na viagem só na véspera, pois você não precisa de nada especial que você já não tenha. Nem o frio de Buenos Aires te exige muito mais que suas blusas mais grossas ou a ajuda de um amigo de fácil acesso.

Viajar para um país mais distante, no entanto, exige preparação. Além de exigir uma boa antecedência para se preparar financeiramente, pois esta é uma daquelas viagens que te custam um carro, detalhes como passaporte e visto já te obrigam a pensar com antecipação. Ainda que para alguns países o processo seja rápido, a solicitação de visto pode trazer contratempos, então nunca compre as passagens antes de ter a confirmação de seu visto.
Para comprar a passagem você deve ter a confirmação do visto, para solicitar o visto você precisa de um passaporte e, então, este documento será de grande importância para a garantia da sua data de viagem.

Como já disse antes, gosto muito de viajar, então nunca deixo meu passaporte vencer. À primeira vista, parece caro manter um passaporte sempre válido, mas se você compara o custo das passagens ao exterior com as domésticas, acaba pagando o passaporte.

Um mito importante nas viagens internacionais está relacionado às dificuldades de visto, mas realmente é um mito, pois é muito mais fácil que parece. É uma afirmação contraditória para alguém que já teve vistos negados por algumas vezes, mas desde que consegui um rendimento mensal maior que um salário mínimo, nunca mais tive problemas.
Antes de explicar o processo, vale lembrar que se você for como turista a quase todos os países da América do Sul, não precisará portar mais que sua Carteira de Identidade. Não tente documentos muito antigos nem documentos diferentes do RI, como CNH ou Identidade de Classe, pois você provavelmente será colocado num vôo de volta logo após sua chegada, mas se seu RG estiver novinho, foto nova e tal, será tranqüilo.
Para quase toda a Europa você precisará somente do passaporte válido e o agente de imigração vai te liberar por 90 dias, permitindo circular entre os países lá sem burocracia e sem novas passagens pela imigração.
No final das contas, nada melhor que seu passaporte em dia... é o único documento que você terá que é válido no mundo, incluindo o Brasil.

Com o passaporte em mãos, o próximo passo é verificar se os países que serão visitados (inclusive em escalas, em alguns casos) exigem o visto. E o primeiro passo para conseguir o visto é solicitar à embaixada ou consulado do país em questão.
Existem despachantes especializados nestes processos, mas ao final, se ele agir legalmente, ele fará pouco mais que preencher os formulários por você, e cobrará um valor nem sempre baixo por isto. Se o processo todo de visto te parecer caro, tente você mesmo visitar os sites das embaixadas e verá que este despachante ou facilitador pode sim ser dispensado.
E no formulário ou na entrevista de vista você só tem que comprovar que quer visitar o país somente para turismo e que não ficará morando por lá sem um novo pedido de visto específico. A melhor maneira de provar que não vai ficar lá é mostrando que tem algo que te prende aqui... bens, família, emprego, etc.

Enquanto o processo de passaporte pode durar alguns poucos dias ou semanas, o visto pode te tomar alguns meses, o que adia consideravelmente a compra de suas passagens. E comprar passagem com antecedência é fator chave para conseguir um bom preço. Nesta viagem para a Austrália mesmo posso dar um bom exemplo, pois compramos nossas passagens em Julho/11 e agora, em Dezembro/11 elas estão custando pouco mais que o dobro do que eu paguei... em passagens domésticas muitas vezes você consegue preços bons no curto prazo, mas pra destinos menos visitados siga a minha dica e compre com antecedência.

Vocês devem ter notado que até aqui não citei as agencias de viagens. Isto não significa que eu não tenha consultado diversas, inclusive nesta viagem de agora, mas sempre as propostas das agências são menos flexíveis e muitas vezes mais caras. É claro que este custo estará pagando a sua tranqüilidade, pois eu gastei bastante tempo pesquisando e fazendo minhas reservas, inclusive com um incidente envolvendo meu cartão de crédito, que comentarei em outro momento. E lembre-se que seu tempo custa dinheiro...
Estas compras fora de agências podem te trazer surpresas quando você está lá no seu destino e você estará sem ninguém para reclamar ou pedir ajuda, mas eu não tenho dúvidas de que estes apertos são parte importante da viagem, pois nestes momentos que você realmente aprende a língua e em que você faz muitas histórias. Com tanto destino que visitaremos nestas férias estejam certos de que haverá aqui alguma publicação contando um caso destes.

Para não dizer que não fizemos nada via agência, compramos as passagens via Submarino Viagens, e este já foi o primeiro contratempo. A escolha da Submarino Viagens em detrimento a comprar direto da South African Airways foi simples, pois a Submarino parcelava o mesmo valor que pela South African teríamos de pagar em uma só bolada (o que dói quando você vê que está pagando por algo que usará só 6 ou 7 meses depois de pagar). A escolha, no entanto, significou trocar o bom atendimento da South African pelo péssimo atendimento da Submarino Viagens.
Percebemos nossa mancada logo após a compra, quando fomos marcar os assentos. A Submarino deve ter conseguido um bom desconto da S.A. na compra dos piores assentos do vôo, sem direito a escolha de outros lugares. Depois de muito custo, muitas ligações e tal, conseguimos pelo menos marcar os 3 assentos juntos, mas acreditem, não foi fácil. Viajaremos sobre as asas e resta o conforto de pensar que estatisticamente os que viajam aí sobrevivem mais a acidentes aéreos, eheheheh... bom pensamento para quem passará 30 horas voando...

Enfim, um blog...


Coisa que gosto de fazer é viajar... há quem junte dinheiro pra comprar casa, pra comprar carro, pra criar filhos, pra ficar namorando o extrato do banco todo dia... eu junto dinheiro pra viajar. Sei que parece loucura, pois algumas destas viagens custam mais que carros novinhos, mas sem dúvidas me trazem muito mais prazer.

Bem, e às vésperas de uma importante viagem, quando vamos conhecer parte da Austrália e praticamente toda a Nova Zelândia, provavelmente a mais bem planejada viagem que tivemos, ou teremos, pois neste momento que escrevo ainda falta pouco mais de um mês para a partida, concluímos que um blog seria a melhor forma de compartilhar esta e as próximas viagens com os amigos e família.

A idéia do blog veio inspirada em “A Família do Futuro” (o nome tem uma jogada com a diferença de fuso horário), um blog de um amigo que foi viver com toda a sua família do outro lado do mundo e que nos permite acompanhar o dia a dia de suas aventuras e dificuldades por lá...

A primeira sensação é de quem está expondo sua intimidade ao mundo, até mesmo porque não pretendo colocar nenhuma restrição de acesso.
Para um mineiro, é um grande avanço. Não tenho dúvidas de que muitos dos que deixei lá na terrinha vão por muitos momentos pensar que sou louco de publicar tanta informação pessoal... mas se pensarmos bem, temos nossas informações disponíveis para tanta gente que nem conhecemos (bancos, atendentes de todo lado, facebook, etc.) e não será um blog que irá nos expor... a vida nos dias online é assim, então vamos tirar o proveito dela e usar a inevitável exposição para nos aproximar dos amigos hoje tão distantes.

Neste momento não há qualquer intenção de minha parte de publicar viagens passadas, o que os privará de fotos fantásticas, mas vou concentrar meu tempo na publicação de novas viagens, quase que um diário de bordo (pelo menos é a intenção agora) e, se em algum momento surgir alguma referência a lugares visitados no passado, colocaremos por aqui.

Não vou prolongar mais, pois já começa a surgir na mente os textos específicos da viagem que deixarei para uma nova publicação, talvez ainda hoje.