Rumo a Franz Josef

Assim que voltamos do canyoning, pegamos o carro para prosseguir viagem.

O clima, claro, era de muita alegria por tudo que vivemos em Queenstown... as atividades cheias de adrenalina, as paisagens lindas, a simpatia das pessoas e a cidade, super bonita e alto astral. Mas também estávamos cheios de expectativa com as aventuras que ainda teríamos na Nova Zelândia.

Então, com sorriso carimbado no rosto, seguimos viagem para Franz Josef. No caminho mesmo resolvemos pegar a estrada Crown Range Rd, que, embora parecesse um pouco mais demorada, prometia um visual mais bacana.

E adivinhe... não demorou muito para pararmos o carro e curtirmos a vista das montanhas.

É... fechamos a visita a Queenstown com chave de ouro!

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Passamos por Wanaka rapidamente, só mesmo pra conferir a vista do lago Wanaka com as montanhas ao fundo. Lindo, lindo!
Só que chegando no lago Hawea, simplesmente não deu pra prosseguir.
Sabe quando você se depara com algo tão legal, que tem que parar pra assimilar o que esta vendo? Pois é. Descemos do carro algumas vezes (pontos diferentes, claro) pra contemplar o lago emoldurado pelas montanhas, boquiabertos de tanta admiração. Um azul tão profundo, tão intenso, tão... fantástico!!

 Mais uma vez, a gente poderia ir embora da NZ naquele instante, que já estaríamos com o coração recheado de felicidade. Muito bom!!

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Mas olha que legal: a gente ainda tinha muita Nova Zelândia pela frente!

A estrada para Franz Josef foi mais uma surpresa boa. Muito bem conservada e bem sinalizada, apresenta várias áreas para camping, pic-nic e banheiros (limpos!) por todo o percurso. Há também muitos pontos de observação da natureza local, com uma vegetação muito bonita, que cobre as montanhas, interrompida por várias cachoeiras. Os caminhos que levam a esses pontos são bem cuidados e sempre dispõe de painéis informativos para turistas. Paramos em alguns desses lugares e valeu a pena!

Na região de Franz Josef, a vista das montanhas com o topo nevado nos animou! A expectativa para o passeio no glaciar era grande!

Só que, com tantas paradas no caminho, chegamos na cidadezinha por volta de 21h30, e depois de jantar, fomos direto tratar de dormir.

No dia seguinte providenciaríamos nosso passeio gelado. A idéia era fazer uma excursão de meio dia, que, apesar de mais curta (04 horas de caminhada, sendo 02 sobre o gelo) em comparação com a excursão de dia inteiro, parecia ser bem legal e mais adequada para quem não é, digamos, exatamente um atleta (rsrsrsrsrs). Legal!!

Acontece que numa viagem como essa, com tanta coisa bacana por fazer, a gente nem se dá conta do cansaço. E mais uma vez, por conta dele, dormimos demais. Na verdade a gente não acordou tarde, mas o atraso foi suficiente pra não conseguirmos vagas para as excursões de meio dia para o Glaciar Franz Josef.

Tentamos a lista de espera, e nada. Verificamos se haveria outra agência, e nada. Consideramos até mesmo fazer o passeio ao Fox Glaciar, na cidade vizinha e alterar o percurso da viagem para passar por Arthur Pass e Christchurch adiantando em 01 dia nossa saída de Franz Josef (em princípio, estavam programados 02 dias na cidade), mas também nada.

Como já tínhamos boas indicações do Franz Josef Glaciar, resolvemos agendar a excursão para lá mesmo. Só que com um detalhe: faríamos o passeio de dia inteiro (08 horas de caminhada, sendo 06 horas sobre o gelo)!! Pronto! Essa decisão (dia inteiro no Glaciar) foi suficiente pra espantar o desapontamento de ter “perdido” aquele dia.

Tudo certo para a aventura do dia seguinte, fomos conhecer a cidade, o que não levou muito tempo, já que Franz Josef é pequenininha. Quieta, pequena, calma, o melhor da cidade é mesmo o visual das montanhas. Lindão!!

Reduzimos o ritmo e decidimos descansar. Pena que a conexão Internet por lá me fez ter saudade até mesmo da época que utilizava modem 14.4 kbps, senão daria pra colocar a conversa em dia com o Brasil.

Agora era só esperar pelo dia seguinte com todos os despertadores programados!