Australian Open

Tenho certeza que poucos conhecem menos de tênis que eu. Se o assunto ainda fosse chinelo, teria tudo a ver, mas foi numa partida de tênis que terminamos nossa última noite em Melbourne. E foi apenas o final de mais um fantástico dia.

Iniciamos devolvendo o carro que alugamos para o passeio na Great Ocean Road e seguimos com Cipriano até o outro lado da cidade, onde o deixei e iniciei minha primeira experiência dirigindo "do lado errado". Sim, aqui na Austrália, assim como na África do Sul e na Nova Zelândia, utilizam a "mão inglesa", em que o motorista fica ao lado direito do volante e anda do lado esquerdo da pista. Parece maluco, e é mesmo!
Bem, não foi difícil, uma vez que quase todo o percurso tinha pistas duplicadas, então a missão era apenas seguir o carro da frente, mas quando caia nas ruazinhas de bairro, toda a concentração era necessária para convencer meu cérebro a entrar do lado errado... chegamos vivos e foi uma experiência importante, pois ainda dirigiremos por cerca de 1.800Km na Nova Zelândia.

Não perdemos tempo e já aprontamos para a despedida ao centro da cidade, desta vez sozinhos, indo de metrô, outra experiência singular daquele dia, pois resolvemos ir até a estação caminhando e como tomamos o caminho errado, os 20 minutos esperados acabaram se tornando quase duas horas embaixo de um Sol de arrebentar, novamente chegamos vivos ao destino mas por menos de 1 minuto perdemos o ônibus de turismo que planejávamos tomar (chegamos a tocar no ônibus, mas ele não atrasou nem 1 segundo no horário da partida).
Bom, não nos abateríamos por isto. Aproveitamos a tarde no centro de Melbourne para nos misturarmos um pouco mais com os australianos, resolvemos os problemas no celular e fomos finalmente almoçar (lá pelas 4 da tarde) num café por lá, programa típico de Melbourne... comida excelente, mais uma vez!

Logo após o almoço, seguimos para o ponto máximo do dia, como escrevo no início da postagem, o Australian Open de Tênis.
A ideia do jogo de tênis partiu do pessoal aqui, ainda quando estávamos no Brasil, e topamos de imediato, mas como não tínhamos outro dia para ir, teria de ser nesta segunda-feira ou nunca, tivemos de comprar os ingressos às escuras e só tomamos conhecimento de quem jogaria quando entramos na arena. Ninguém menos que Roger Federer enfrentando um russo que até jogou bem, mas não resistiu.
Um evento único. Organização impecável, música ao vivo antes do início da partida, público comportado...
E não faltavam brasileiros por lá. Logo a nossa frente tinha um com a camisa da seleção brasileira (de futebol), na fileira de trás tinha uma família grande com sotaque mineiro... e completando estávamos com a família da Diana, colombiana, e do Raúl, um chileno colega de SKF que agora mora em Melbourne e que há tempos não via... mais um evento globalizado.
Se querem saber do jogo, acessem a página do Australian Open, pois não é o assunto do blog.

Enfim, mais um dia singular e que voltamos pra casa realizados com nossa estadia em Melbourne, sem antes, claro, conhecer mais um exemplar da sempre presente fauna australiana, o "possum", um marsupial noturno que se apresentou em abundância naquele nosso caminho até o carro.


3 comentários:

  1. Oi Gabie conta direitinho o caso desse pulo.Nos queremos saber! Estamos todos curiosos bjss da vovó Leni!

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  2. Dju, ví as fotos mas não ví os vídeos... Adorei...E não é que você foi mesmo... Beijos pro trio...

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  3. Ah, Dju, gostei da mudança nos relógios...

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