A fedorenta Rotorua

Como já comentei antes, Rotorua deve ser a cidade mais visitada da Nova Zelândia. Maior e mais séria que Queenstown, mas ganha importância por sua localização mais próxima de grandes cidades como Auckland, no meio de uma região vulcânica com grande atividade termal e, por fim, no coração da remanescente cultura Maori.

Num breve passeio pelo centro da cidade, à beira de mais um dos grandes lagos, já podemos ver uma vilazinha Maori com vapor saindo pelo chão em todos os lados. Estes vapores são expelidos por toda esta zona termal e têm uma alta concentração de enxofre, dando a toda a região um desagradável cheiro de pum... Eu apostaria que em Maori, a palavra Rotorua deve significar algo como "Peidolândia". Como o ser humano se acostuma com tudo, não demoramos a nos acostumar com o fedor. Não significa que não percebíamos ele, mas já não nos incomodava mais.

E em Rotorua nos encontramos com o Bruno com uma atividade muito bacana em mente: fazer um rafting que tem a maior queda de cachoeira do mundo, com 7 metros. Para nosso azar, as chuvas deste verão deixaram os rios muito cheios e interditaram este rafting, então tivemos de procurar um plano B, fazendo rafting em outro rio que, em compensação, permitiria que a Gabi nos acompanhasse. Aqui na Nova Zelândia não é permitido rafting de nível 4 para menores de 13 anos, mas nesta esta opção que escolhemos dava para ela descer nos pontos de nível mais elevado e nos encontrarmos após a corredeira. No final ela participou de praticamente toda a descida e adorou (ainda nunca tive notícia de alguém que não tenha gostado de rafting).

A melhor parte foi o Bruno pilotando o barco... rimos um bocado e vimos a morte de perto, hahahah... mas já dá pra pensarmos num negócio!











Eu tava com o capacete guardado na barriga


Para terminar o dia, fomos a um jantar Maori. É uma atividade quase obrigatória para quem visita Rotorua e nada mais é que um show para mostrar um pouquinho da cultura deles, mas como os maoris são agradáveis e divertidos, a noite foi ótima.
Cerveja maori
Oferenda
















Este era o anfitrião do jantar

Gabi maori
No dia seguinte fomos visitar o "Parque do Enxofre", nome que demos ao parque termal onde tivemos a experiência mais fedorenta de nossa viagem.

Gêiser de sabão





Gêiser de sabão
Foi bonito ver as colorida forma como estas terras vão se formando, mas estávamos mesmo atrás de adrenalina e subimos no Skyline, um teleférico que nos leva ao alto de uma montanha onde podemos ver toda a cidade e o lago e que, melhor de tudo, tem um esquema de descer por uns "carrinhos de rolimã" modernizados... Passamos horas nesta brincadeira, com divertidas ultrapassagens e saídas de pista.

Arrumando emprego pra Gabi









Depois de descermos de volta à cidade, ainda sobrava fôlego para uma descida de montanha dentro de uma bola (!). Só vendo para entender:









E assim terminamos nossas aventuras pela Peidolândia...


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